quarta-feira, 31 de julho de 2013

Essa teoria do meio vazio/meio cheio!



Entre ontem e hoje já levei com 5 destes!


Se há situação que me enerva é a de me apressarem. Eu não sou uma pessoa lenta, nem tão pouco o faço para queimar tempo. Se alguma coisa demora mais a ser feita é porque assim o exige. Agora falemos daqueles utentes que vêm à Farmácia com o tempo contado. E são sempre as mesmas personagens. Como só eles têm vida e os outros estão ali a ver passar a banda, acham-se no direito de ir furando caminho para serem atendidos mais depressa que os outros. Isto quando não pedem descaradamente. Do lado que estou não me posso intrometer nas decisões de terceiros. No entanto, fico a ferver quando se acham sempre com mais direito de serem prontamente servidos. Inconscientemente, acabo por atender com o estômago às voltas, o coração na boca e pouca simpatia na cara. Não consigo controlar. Agora falemos dos apressados que se acham no direito de me apressar o atendimento, que acham que eu tenho mais é que mandar a pessoa que me questionou embora porque já lhe estou a explicar as coisas há muito tempo. Essa gente chega-se ao balcão, encarnam o papel de múmia, bufam por tudo o quanto é lado e olham-me com uns olhos que, naquelas mentes pequeninas, acham que me pressionam. Desses é que eu gosto mais. Simplesmente ignoro, dou ainda mais ênfase ao atendimento e atenção à pessoa em causa e faço tudo com a maior calma que o meu organismo consegue conceber. Quem acha que vou passar por cima do meu profissionalismo para atender pressas, pode muito bem sentar-se porque é para isso que a farmácia tem duas cadeiras à disposição.

E pronto! Uma pessoa até escolhe esta série para se animar e, vai na volta, começa a abrir comportas oculares como se não houvesse amanhã. Não podia ter escolhido outro episódio, não? Eu mereço!



terça-feira, 30 de julho de 2013

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Originas em mim contracções ventriculares prematuras!

FACTO #121



Chegamos num ponto chave da sociedade, onde máscaras valem mais do que expressões, garrafas de bebida em cima da mesa valem mais do que apertos de mão e companhias falsas valem mais do que uma conversa sincera com a menina menos atraente da festa.
Por fim entenda que você pode ser uma pessoa super charmosa, educada, inteligente ou qualquer outro adjetivo, mas se a outra pessoa não for equivalente, ela não irá perceber o quão valiosa você é.

domingo, 28 de julho de 2013

Wanted (hey, hey, hey!)






Robin Thicke

Descobri a pólvora!


Eu já sei porque razão é que o FCP ganha as coisas, mesmo que às vezes não mereça. Ao que parece, de há uns anos para cá, fazem o despertar do dragão na cerimónia de abertura de época. Aquilo a que assisti não é diferente de uma macumba. O treinador escreve uma mensagem a expressar um desejo no dragão, ergue uma espada, o dragão anda lá às voltas, mais uma paradinha, mais um erguer de espada, mais uma corridinha do bicho. Se isto não é magia negra, não sei o que será. A única coisa que se salvava no meio daquilo era o treinador. Jesus, Maria, José. Que pedaço de mau caminho!


Tu podes ter-me roubado muita coisa nesta vida mas trouxeste-lhe, sem qualquer sombra de dúvida, as melhores pessoas que conheço! Há gestos que enchem o coração pela sensibilidade e simplicidade pura com que são feitos. Já ninguém manda mensagens a dizer: Um beijo encantador para a encantadora Hysteria! Quer dizer... a mim mandam-me! Que delícia simples estas amizades verdadeiras que teimam em ser reforçadas, dia após dia! Oxalá fosse tudo assim tão leve.

Um dia sonhei que a minha Igreja iria deixar brotar a alegria de Cristo de uma forma que ninguém ficaria indiferente! O sonho tornou-se realidade...



E isto aconteceu pela inspiração de Cristo que "botas" no mundo, Francisco! 
Obrigado...

sábado, 27 de julho de 2013



Eu já tive o privilégio de tocar aquela cruz e deixar-me tocar pela grandiosidade do significado que comporta em si mesma. Hoje deparo-me com esta fotografia, das JMJ Brasil, durante a Via Sacra. E que linda está a minha cruz! Há sempre a hipótese de embelezarmos os nossos obstáculos de vida com a candura da esperança e do optimismo. É esta certeza que teimo em fazer valer na minha vida, hoje e sempre. Que nunca desapareça a Primavera da minha alma. 

Inspira.Expira.Não pira.



sexta-feira, 26 de julho de 2013

Apaixonei, viu?!









E passava aqui um dia a colocar vídeos sobre as músicas sonoramente deliciosas que este senhor tem. Estou aqui, estou a ir vê-lo ao Luxemburgo ou a Estocolmo. Porra, como isto faz bem à alma!



quinta-feira, 25 de julho de 2013



Uma vela acesa por todos aqueles que não chegaram ao destino que traçaram. Um fogo que aqueça os corações dilacerados daquelas famílias. Uma luz que ilumine aquelas vidas que nunca mais serão as mesmas. Um gesto que não traz ninguém de volta mas que nos faz pensar sobre a fragilidade da vida humana. Aqueles vagões comportavam seres humanos e uma enormidade de histórias e pessoas acopladas. Aquele embate ceifou projectos e sentimentos, objectivos e entregas desmesuradas. Ceifou ligações térreas, olhares e abraços. Ceifou resoluções, alegrias e o potencial que cada ser humano, por si só, carrega para mudar o mundo. Traumatizou almas, amedrontou as mais fortes e instalou a dúvida do porquê. É mais um momento triste e revoltante que chega aos nossos olhos, desta vez com a particularidade de nos permitir acompanhar, do lado de fora, os 11 segundos da tragédia. "São pessoas, porra!" - é o que penso nesta tragédia ou em qualquer outra, que implique uma dor atroz por parte de quem a vive e de quem perde os seus. Que estas vidas não tenham sido interrompidas em vão e que todos nós, quando temos outras vidas em nosso poder, tenhamos para com elas mais cuidado do que teríamos com a nossa própria vida. Não somos invencíveis mas também não devíamos experimentar tamanha vicissitude. 

terça-feira, 23 de julho de 2013

Sim, és especial!


0:13 - Só para dizer que até gosto um bocadinho de ti! (...) Devemos de dizer tudo o que vale a pena!  

|Tanta razão que tens, pequenino!|

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Eu chata me assumo!



A mulher que mais vai marcar a sua vida é a "chata". Ou também chamada de louca, ciumenta, bipolar, estranha e confusa. A chata que te liga te cobrando algo que você fez na semana passada, a ciumenta que briga sem você saber o motivo, a bipolar que olha feio para a mulherada que está em volta de você, a estranha que faz cara feia, a confusa que bate boca contigo sem pensar nas consequências. Mas quem não gosta de se sentir desejado? A mulher que não te procura, não está nem aí pra você, não tem medo de perder, prefere fingir que não viu ou ouviu nada, não tem identidade. A chata pode incomodar, mas está ali, do seu lado, em qualquer situação. Não liga pra sua conta bancária ou qual carro você tem na garagem. Ela te cerca tanto que não deixa nada de ruim se aproximar de você. Ela pode ter seus defeitos, mas faz tudo para ser perfeita. Você sabe que ela não é, mas mesmo assim não a troca. Ela não pede desculpa e chega até a ser marrenta, porém, se tratada bem é a pessoa mais doce que você vai conhecer. Então, valorize aquela mulher que bate o pé, teima, enche, liga... Porque essa mulher sim, está se esforçando para ser a melhor e está dando valor para o que você é. |Miguel Falabella| 

Este blogue precisa de um nome: obrigado pela partilha!

domingo, 21 de julho de 2013

FACTO #120


Às vezes oiço as pessoas dizerem: «Ah, leio sempre o teu blogue! Sei a tua vida toda!»
E eu rio-me.
Claro que escrevo muito, conto onde fui, o que fiz, o que vi. Mas isso é apenas a parte social da minha vida. A parte mais exposta. A pública, no sentido em que é partilhada por muita gente e que também pode ser «vista» por todos aqueles que vêem o blogue.
Mas depois há o resto. E o resto... é tudo. O que dizemos. O que fazemos (e que não conto). De que forma dizemos. De que forma fazemos. De que modo sentimos. Como pensamos.
As mágoas. As discussões. Os dilemas. As dúvidas. As incertezas. As tristezas. Os conflitos.
Por exemplo, ninguém - a não ser meia dúzia de amigos - sonha como têm sido emocionalmente turbulentos estes últimos meses. Ninguém sequer faz uma mínima ideia. Porque têm sido inúmeros os sobressaltos, os revezes, as dores, as amarguras. E o que têm visto por aqui? Alegria, actividades várias, festas, viagens, mais festas e fins-de-semana e coisas giras. Jamais me veriam aqui a expor aquilo que é realmente da minha esfera íntima. Aquilo que me vai dentro. Que me enche o peito, que me amachuca. Aquilo que é só meu e dos meus. Que pode ser bom, mas que também pode ser mau. Porque - não se iludam - ninguém tem uma vida plenamente cor-de-rosa (seria, além de uma grande mentira, um enorme enjoo).
E, no entanto, não é mentira aquilo que aqui tenho postado. Tenho-me divertido, faço fins-de-semana valentes, viajei, faço mil e uma coisas. Divirto-me para cacete - faço por isso. Não inventei uma Hysteria que não existe. Essa Hysteria existe. Sou eu. Mas é apenas uma parte de mim. A outra? A outra pode até ter o coração em mil pedaços. Mas isso... isso só alguns é que saberão.


Mas quem, quem...


... é que lhe disse que ele ficava bem com este aglomerado imenso de fios capilares a pender-lhe sobre os ombros, com um índice de oleosidade elevado e uma barba que, em conjugação com o aglomerado capilar, lhe dá um ar de homem do bussaco? Quem? É que nem a bandeira que ergue o salva... 


sábado, 20 de julho de 2013

Suspiro*


Tu sabes que eu ontem fiquei chateada contigo porque a tua voz não estava nas melhores condições e até me enervou, para valer, numa das músicas que é SÓ a minha música favorita. Achei por bem não te perdoar por uns anos, amuar à séria. Mas depois revi todo o efeito visual do concerto de ontem, que fui obrigada a perder, e deparei-me com este teu ar de menino levado... É pah... É só para dizer que já te perdoei. Podes voltar Brandon Flowers!






Atentai para este vídeo a partir de 1:05:30. O homem reclama porque só lhe deram água e, deixando manias e protocolos de lado, fura lá pelo meio do pessoal até à barraca de finos, pede um, sobe a barraca, ainda se arma em polícia e manda um fã, que vinha na direcção dele, meter-se de joelhos, manda um penalti e canta muito! É isto que se pretende em concertos: o show e a completa surpresa do que vai acontecer. Este Ricky conseguiu deixar-me colada e vai directamente para o meu top. Impossível esquecer.


sexta-feira, 19 de julho de 2013

Como se desanuvia? Música para a cabeça... nem que seja em Live Stream!



E, há exactamente um ano, estava eu completamente em êxtase a ver os bacanos Kaiser em Gaia, no Marés Vivas, artilhada até à cabeça de alegria e brindes! Hoje aprecio, descontraidamente no sofá, esta maravilha no SBSR... e o sabor é exactamente o mesmo. É que quando se gosta genuinamente, gosta-se para sempre, qualquer que seja o cenário de fundo. Bom, bom, bom!


Sou um ser sentimental, daqueles que não gosta de perder nem a feijões, daqueles que sente na pele qualquer mínimo de derrota. E hoje é um desses dias! Fruto da experiência, sempre a vida me exigiu que soubesse contornar as situações, sempre me exigiu um plano B, nem que fosse hipotético. Certo é que quando as coisas não surgem bem como planeado, mesmo que esteja tudo planeado, o meu corpo arranca o automático e a mente trabalha nas mil e uma voltas que tem que dar para retornar à perfeição. Tive que me desiludir muito e ambicionar ainda mais para ser como sou. Mas hoje, dadas as exigências profissionais e a minha (ainda) incapacidade de ser omnipresente, tive que deixar e confiar a missão a um grupo de pessoas. Não correu bem. Infelizmente. A incapacidade de delinearem um plano b, uma fuga, uma volta original às falhas que não são premeditadas nem pensadas causou o insucesso de algo que tinha demorado tempo a programar. Tenho as entranhas reviradas porque o falhanço é veneno para mim. Mas enquanto desculpo, de coração, aqueles seres menores que muito ainda têm a aprender, porque é na descoberta do erro que vão delineando a vida, não me permito a desculpar seres que se dizem coordenadores e (pasmem-se!) responsáveis. Alguém que tem falhado sistematicamente ao longo de 6 meses, enquanto outros perdem pestanas e ganham nervos internos para continuar a manter o bom nome da causa que abraçaram, não pode tentar fugir a responsabilidades quando mete em causa o bom funcionamento de um dia de actividades. Mais... não pode fazer isto nas minhas costas. Valha-me a pontaria da chegada para não precisar que ninguém me conte tamanha baixeza. Ao sentar-me neste sofá, no silêncio que me obrigo a fazer, vagueio mentalmente pelas falhas que também deixei que existissem. Agora não me peçam que tolere gente cobarde e irresponsável que, para limpar o nome, é capaz de colocar os valores e talento de um grupo esforçado em causa. Tenho a alma triste por não termos executado devidamente o que nos pediam. Consigo algum alento quando, na vinda para casa, uma das meninas a quem dei boleia não se calou o caminho todo, completamente deslumbrada por ter ultrapassado um dos seus limites: o contacto com o público. Fez um excelente trabalho e deve sentir-se orgulhosa. Eu também me sinto orgulhosa dela. Hoje menos, amanhã mais. Mas, por umas horas, tenho que destilar a amargura que me deixaram na alma. Depois passa e eu ignoro, concentrando-me no importante. Mas não agora.

São quase 4h da manhã...


 



... e ainda não fui à cama! Amanhã o trabalho espera-me às 9h e, antes disso, há toda uma organização de uma Tenda de Deus na praia para ser decorada e arrumada. Estarei a fazer piscinas entre a praia e o local de trabalho, num vai vem que já não sabia o sabor. Em prol da necessidade da Igreja abrir portas e ir ao encontro das pessoas, ousamos montar uma tenda perto da praia de 19 a 24 de Julho, tenda essa que permite a paragem, por momentos, no meio da azáfama diária. Entre filmes para jovens, adultos e crianças, entre histórias contadas, concertos e palestras, entre reflexões e desafios, entre orações e diálogos multidisciplinares, os dias serão passados na abertura ao próximo. Acolhimento é a palavra de ordem e o espaço não podia fazer mais jus à intenção. Sim, não vai ser fácil conciliar as responsabilidades com o cansaço... mas vai saber bem despertar o interesse em quem por lá passar. Vai saber bem desafiar os cépticos e argumentar com dogmáticos. Nunca fui de aceitar desafios simples... prefiro ousar! Até já*

quinta-feira, 18 de julho de 2013





São tantos sonhos, tantos planos, tantas vontades. Eu poderia desistir de tudo, mas escolhi permanecer na luta. Vivo em conflito com esse mundo sujo, onde sonhos são mortos por palavras que saem da boca de seres cruéis. Seres que colocam seus sonhos no lixo, e por diversas vezes insistem em colocar os do próximo também. Seres com a alma cinza, sem nada de bom para oferecer. Seres que trocaram o coração de carne por um coração de pedra. Abriram mão do amor para viverem com um coração vazio. Seres incapazes de dar um passo a favor do próximo. Que não sabem ser. E eu? Eu sigo, eu permaneço. Eu não paro porque os outros são os outros, ainda que não saibam bem quem são. Não paro porque sou feita metade de sonho e metade de amor. Mesmo com uma grande parcela de dor e medo, o resto eu creio que seja fé. E a fé vence tudo, abre caminhos, adoça corações, dá coragem no escuro e humildade na luz. Eu pego nos meus sonhos, embalo com tudo o que há de bom em mim e carrego nas costas, independente do que o resto do mundo diga. Independente das forças contrárias e dos que insistem em me dizer que o mundo é dos espertos e não dos bons. Eu embrulho o meu amor e a minha fé no peito e não há quem me faça desfazer o nó. Porque não nasci para seguir a corrente, eu nasci para nadar contra a maré, rumo ao que me espera. Eu vejo o futuro brilhar lá no fim e esqueço-me dos olhares e pensamentos que, por um momento, pensei que fossem impedir-me. Não, nada disso é capaz de abalar a minha fé. Eu poderia optar pelo caminho mais fácil, mas escolhi o caminho do bem.

terça-feira, 16 de julho de 2013

FACTO #119


O destino, isso a que damos o nome de destino, como todas as coisas deste mundo, não conhece a linha recta. O nosso grande engano, devido ao costume que temos de tudo explicar retrospectivamente em função de um resultado final, portanto conhecido, é imaginar o destino como uma flecha apontada directamente a um alvo que, por assim dizer, a estivesse esperando desde o princípio, sem se mover. Ora, pelo contrário, o destino hesita muitíssimo, tem dúvidas, leva tempo a decidir-se. |José Saramago|

segunda-feira, 15 de julho de 2013



Como é linda a puta da vida, já dizia o outro!



O futuro é incerto mas os momentos presentes que vivi intensamente, esses ninguém mos tira. Aconteça o que acontecer... E é esta certeza que renova, dia após dia, a esperança!

E uma pessoa volta... e vai na volta e volta diferente!



sexta-feira, 12 de julho de 2013

domingo, 7 de julho de 2013

FACTO #118





Isto hoje só se está bem...



Ainda bem que já aprendi a não esperar tanto dos outros!


Hoje esta aprendizagem poupou-me dramas de outros tempos, em que o coração ficava destroçado por terem falhado connosco. Se outrora trazia lágrimas aos olhos e sensação de abandono e desilusão, hoje passa ao lado e permite arrumar a trouxa e ir aproveitar a praia. Fui aprendendo que o segredo está na adaptação que fazemos do que a vida faz connosco. Assim, sem pesos no peito. Assim, de uma forma extremamente calma que nem sabia poder habitar em mim. Assim, sem mágoas. E que bem que sabe. 

quinta-feira, 4 de julho de 2013

FACTO #117


No amor, aliás, a experiência só demonstra uma coisa: que não tem nada que estar a demonstrar coisíssima nenhuma!  

|MEC in Os meus problemas|

3 dias - 3 destes no bucho!



Aguarda-se contabilização de massa gorda ganha!

Há algo melhor que ver o Bellamy perto? Há. Ver o Bellamy perto, de dia e com o mar por trás, qual cenário idílico!



quarta-feira, 3 de julho de 2013

I'M FEELING THIS #33


Por vezes tenho saudade de toda a minha genica de há uns anos atrás. Aquela sede desenfreada de fazer tudo, de mudar o mundo, de idealizar situações utópicas, de dormir pouco e de criar muito. Foram anos de uma realização tremenda, de um desflorar de criatividade diário, de uma originalidade que me deixava cheia de orgulho. Não acreditava em impossíveis e lutava muito, contra tudo e contra todos. Seguiu-se o cair da ficha, o abalo sentimental, a perda da inocência, o desencanto e a apatia. Tem dias em que preferia ser movida a café e estar envolvida com todas as minhas células em projectos. Tem dias em que me faz falta ter o tempo mais folgado para não me esquecer das minhas pessoas. Tem dias em que faz sentido estar a crescer profissionalmente onde estou e tem dias em que acho que novas paragens seriam o abanão que preciso para acordar. Reconforta-me a certeza de que esse ser, do qual tenho saudades, foi real, existe. Está cansado, está revoltado e quer mais é que lhe permitam a fragilidade. Mas ainda não sucumbiu. E, quiçá, um dia destes, esquece todos os atropelos que lhe causaram, a esperança que lhe roubaram e reergue-se perante a descrença dele próprio no retrocesso. Quiçá!

Este homem é GRANDE! #7




Vítor Gaspar e Paulo Portas, aos meus olhos, nunca mais serão os mesmos! É que eu consigo, verdadeiramente, atribuir-lhes todo o drama relatado na canção. Que sirvam para nos fazer rir já que a situação do país é de chorar!

É dificíl tornar uma boa música em algo muito melhor não é? Errado! Passenger elevou a beleza desta música a algo nunca ouvido em outros covers!



Há dias que bate uma vontade enorme de saber... A ti não?!



terça-feira, 2 de julho de 2013

Perdi a cabeça. A culpa é do Portas!



É só para avisar...


... que não tenciono que me lixem as férias e os eventos que nelas estão projectados por andarem a fazer de conta que sabem governar! Já todos nós nos temos vindo a aperceber que, nos últimos 10 anos, mal o barco pega fogo sai tudo a correr que é para ninguém se queimar. É uma atitude social de falta de compromisso que se está a entranhar cada vez mais, seja na política ou nas relações humanas. Quer sejam laranjas ou forquilhas, avantes ou populares, é tudo a mesma m*rda! E já não bastava a situação do país ser crítica, ainda se lembram de desencadear uma situação que se pode precipitar na anormalidade de gastos que provém das eleições antecipadas, sem que se tenha, no meio dos 10 milhões que somos, alguém em vista legitimado para nos tirar do fosso! Mas já que a m*rda está feita, e a verificar-se a queda do governo, podem aproveitar e juntar umas eleições às outras que eu não ando a trabalhar para me ficarem com o couro e o cabelo para gastarem em boletins de voto e em pagamentos a mesas eleitorais. Assim sendo, vendam o ouro, os carros, a assembleia da república e os seus deputados, vendam as sedes dos partidos, as bandeiras e os hinos, vendam o Sócrates e façam rojões, vendam esses maganos todos que acham que isto de governar um país é como o Sudoku. A nós portugueses começa-nos é a faltar a paciência. 

FACTO #116


Não lamente os gigantes que surgem na sua vida. Aprenda com David a ser um vencedor.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

O S. Pedro já se acabou mas está-me a apetecer falar no S. João!


Há mais de 10 anos que descobri a diversão que os Santos Populares geram em malta tasqueira e tradicional como eu! E por mais que digam que aquilo é sempre a mesma coisa, eu não posso concordar. Todos os anos há sempre algo de novo que nos faz apaixonar um pouco mais pelo evento. Este ano não foi excepção. Com o pessoal todo a cortar-se, peguei na família e lá fomos nós. Certos enganos anteriores pelas ruas do Porto revelaram-se úteis para um estacionamento perfeito. Chegamos ao Porto a meio da tarde e, infelizmente, ainda não tinha reparado na beleza daquelas ruas e do povo que as povoa alegremente nesses dias. O Jardim da Cordoaria, as Fontaínhas, os Aliados, a Ribeira... tudo colorido com sorrisos, com os martelinhos, com o cheiro dos manjericos e da sardinha assada. É a alegria de um povo que se junta à luz do dia para comer farturas e beber minis, que se esquece dos problemas e sai à rua para desejar, com a alegria e orgulho que o caracteriza, uns bons festejos. É um povo que abre as portas de suas casas e monta a mesa na rua para almoçarem e jantarem e fazem dos visitantes desconhecidos os seus convidados. Sem estarmos a contar, fomos descendo das Fontaínhas para a Ribeira e fomos encontrar um bairro de portas abertas. Aquelas calçadas estreitas, de porta com porta, povoadas de escadas e escadinhas, primavam pela cor dos seus enfeites, pelos sorrisos de quem grelhava febras e assava sardinhas, pela música tradicional portuguesa que tinha o seu encanto exacerbado nessa altura. Sentimo-nos turistas no nosso próprio país, numa terra que tantas vezes visitamos mas que nos faltou o tacto para valorizar os pormenores. Seguiu-se a beleza de um Douro ao pôr do sol. E para acabar os festejos em beleza, demos por nós a jantar a bela da sardinha e da salada de pimentos, devidamente instalados numa rua de completo arraial. O som dos martelos, dos apitos, das palmas e o fumo da sardinha intensificaram-se com o chegar da noite e o céu começou a ser povoado por balões iluminados, que carregavam em si desejos recônditos. Como sou uma pessoa de convicções fortes, não descansei enquanto não lancei um balão desses, vontade essa que tinha sido cultivada em 2011. A primeira experiência não correu bem, dando origem a um fogo controlado. A segunda experiência necessitou de uns ajustes. Mas à terceira foi de vez, como dizem, e o belo do balão (que tinha inscrito impertinentemente Love is...) lá subiu os céus do Porto, para êxtase total dos que cá ficavam em baixo a olhar embevecidos. O regresso a casa sucedeu bastante cedo para o que é habitual mas, sem qualquer sombra de dúvida, foi um dos festejos mais ricos que tive em vida! Para o ano estou a modos que a ponderar reportar o festejo de Santo António. Vai na volta e até sou abençoada!









Eu acredito que se começarmos a semana com bons sentimentos, com boas energias, ela vai ser vivida mais intensamente. Então aqui vai!



As coisas mudam no devagar depressa dos tempos!



Conhecem aquela máxima cliché que diz que se olharmos para o dia anterior, parece que nada mudou, mas se olharmos para trás, tipo 4 anos volvidos, reparamos que tudo é extraordinariamente diferente? Por ser terrivelmente cliché eu nunca gostei muito desta constatação... mas tenho que lhe dar algum crédito hoje! Há 4 anos atrás, quando a realidade me trucidou algumas certezas e a confiança, a lógica moral da situação levava-te, de arrasto, para fora da minha vida. Vai que os dias foram passando, as situações se proporcionando e hoje ainda por cá vagueias. Demos largas à imaginação e quiseste o papel principal, o secundário e algum jogo de bastidores. Fugimos de sentimentos, entregamo-nos sem pensar, corremos novamente para longe daquilo que nos faria perder o rumo. Foste ouvinte e crítico, provocador e apaziguador. Chamaste-me novamente à vida, fizeste-nos sonhar. Neste jogo de impasse, que nunca soubemos bem definir, criamos anos de lembranças que provocam sorrisos ao serem recordadas. São toques que não se esquecem, olhares que ficam para sempre, sabores e cheiros que te caracterizam em mim. Quis a vida que o teu lugar no mundo fosse, diariamente, longe do meu. Quis a vida que a nossa loucura natural fosse contornando isso. Hoje estás de parabéns e eu feliz por ainda viveres em mim! Sei lá... acho que irei gostar sempre de ti.